Quem diria que uma experiência simples, como a de fazer um blog fosse mudar tanto a nossa perspectiva de estudantes de comunicação? Pois é, estar frente a frente com o desafio de ser um comunicador, um formador de opinião não é fácil e requer muito cuidado e atenção durante a escrita.
É preciso, antes de mais nada, ter fontes confiáveis (mais de uma, sempre) e também, a maior cautela com as críticas. Até porque, uma vez na internet, o texto torna-se público e visível para quem quiser, e, por mais que gostaríamos, nem sempre conseguimos com que o leitor interprete o texto da forma que escrevemos.
Esses quatro meses serviram como lição, uma forma de estarmos no lugar dos profissionais que vemos pela internet todos os dias, e que, muitas vezes, acabamos nem reparando. Essa experiência fez com que começássemos a perceber e criar ums opinião própria sobre os textos postados diariamente em blogs por aí. Valeu a pena.
Carlsberg – Best Friend
O que você faria se no meu da noite recebesse uma ligação de um amigo pedindo ajuda depois de perder dinheiro jogando Poker e precisasse ir ajuda-lo? Você iria?
Essa foi a brincadeira que a marca de cerveja Carlsberg fez encenando de maneira grandiosa e muito bem executado uma ação em que um amigo ligava para o outro de madrugada pedindo ajuda por estar encrencado após perder dinheiro jogando Poker com umas pessoas bem estranhas num ambiente bem estranho.
Ao chegar no local, o amigo que fosse ajudar o outro se deparava com um lugar muito estranho com pessoas mal encaradas e tinha que passar por um série de provas até chegar em seu amigo e descobrir que tudo era uma armação. A ação coroava os “melhores amigos” que fossem ajudar com uma festa com muita cerveja no final e revelando toda a brincadeira. Mais uma ação onde a marca proporciona um bom entretenimento ao consumidor ou possíveis consumidores.
“A mídia somos nozes”
É fato que concordamos com o Professor Eric Messa quando menciona em seu post no blog http://ecode.messa.com.br/ que, quem controla os meios de comunicação hoje somos nós.
As marcas já não tem mais tanto controle como ela tinham de sua imagem e ações antigamente, agora só é controlado quem se deixa controlar, porque quem faz a comunicação das grandes marcas acontecer nos dias de hoje somos nós nos expondo diariamente nas ruas, os arriscando pelas redes sociais.
Se todos enxergassem esse poder que está em nossas mãos, o cenário atual da comunicação poderia até ser diferente, muitos ainda são facilmente manipulados e controlados pelas marcas por não terem o repertório necessário para branquear a caixa preta e quebrar o sistema, mas quando abrirmos nossos olhos de verdade, veremos tal poder que temos e como nós individualmente conseguimos fazer girar todo o mundo da comunicação sem ao menos perceber muitas vezes.
LG Bathroom Prank
A LG , após criar a pegadinha do chão do elevador que cai (confiram aqui esse vídeo http://www.youtube.com/watch?v=IntZUasS4_k), cria mais uma vez uma ação que na verdade é uma pegadinha com o público, para mostrar seus novos monitores.
Quando os homens iam fazer xixi, apareciam duas garotas no monitor na frente deles, a sacada é que como o monitor é tão bom, pareciam que as mulheres estavam lá mesmo, e os homens não conseguiam fazer suas necessidades com elas espiando.
Mais uma vez a LG está de parabéns com sua ação, foi muito criativa e engraçada!
Você já gostava de música clássica e nem sabia…
A Artplan, de uma forma criativa, mostra que grande maioria das pessoas já gostava de música clássica sem saber; e com o intuito de atrair o público jovem a assistir à Orquestra Sinfônica Brasileira, criaram um vídeo para o Youtube da Orquestra tocando músicas tema de filmes famosos .
Para saber mais sobre essa matéria clique no link abaixo:
Waze e o Crowdsourcing
O Waze é um aplicativo que mistura rede social e GPS. Seu maior diferencial é que as informações são fornecidas por quem usa o aplicativo.
E é ai que entra o “Crowdsourcing”. A coletividade e o voluntariado dos usuários da internet permite criar uma “rede” como essa, onde a informação e produção de conteúdo tem como fonte todos que estão usando o aplicativo, ou seja, todos são beneficiados de uma forma muito eficiente e barata.
Desta forma, imagine que você está no centro de São Paulo e precisa saber onde está o posto de gasolina mais próximo. Caso alguém tenha incluído esta informação no aplicativo, você consegue saber onde está, como ir e a que distância fica o local.
Outra coisa legal do Waze são os grupos. Gente que tem os mesmos interesses ou utiliza sempre as mesmas rotas pode formar grupos para que a interação seja total, além de manter toda a informação atualizada regularmente.
Mais uma campanha voltada para os ativistas de sofá
No post de hoje vamos falar do Aplicativo da Médicos Sem Fronteiras que transforma likes no Facebook em doações. Você se cadastra no site da campanha, integrando seu Facebook, e um post automático será publicado na sua timeline dizendo: “Para cada like nesse post, eu irei doar $1 para a Médicos Sem Fronteiras”. Obviamente, é possível definir a quantia máxima a ser doada, e o app calcula apenas as curtidas dos seus amigos para evitar fraudes.
É uma maneira interessante e até divertida de transformar a obsessão pelos likes em dinheiro real. Algo que muitas vezes foi críticado até pela UNICEF, dizendo que “Likes não salvam vidas”, ou por pessoas que acham que apenas isso não mostra de fato que as pessoas querem doar. Apenas boas intenções não são capazes de ajudar realmente as pessoas, porém com um aplicativo como esse, inovador, isso pode mudar.
Never Lose Your Cool!
Em Cape Town, uma vending machine da Lipton foi colocada no meio da cidade com o objetivo de refrescar as pessoas que passavam pela rua. A máquina funcionava através do calor da pessoa, se a pessoa estivesse quente o suficiente para ser refrescada ela ganhava um Ice Tea.
Uma ação muito interativa da Lipton que proporciona uma relação mais próxima do cliente com a marca, fazendo as pessoas se exercitarem e se divertirem. Um ponto que sempre defendemos aqui no blog a respeito de ações promocionais, que é a proximidade que as marcas cada vez mais buscam e devem ter em suas ações com seus clientes. É bom para os negócios, é bom para os clientes.
A Era da Exposição
Acho que todo mundo que tem um perfil em redes sociais ou pública conteúdo na internet, o faz porque gosta de se “expor”. Seja compartilhando fotos da sua família, do seu dia a dia, tudo, o ser humano tem a necessidade de se expor para os outros. Mostrar sua felicidade, suas tristezas, ele tem a necessidade de ser “ouvido”, e no mundo digital isso é muito mais fácil de acontecer. Você pode ter toda a sua vida mostrada ao mundo, quase como uma celebridade que como diz o texto do Professor Eric Messa, já viviam há muito tempo nessa exposição.
O fato é que toda essa falta de privacidade, querendo ou não querendo, pode tanto ser um entretenimento como também uma arma, se o conteúdo pessoal seu cai em mão erradas. Por isso que é necessário sempre estar atento ao que anda rolando por ai e como e o que você publica em suas redes sociais. Mas defendendo a minha opinião sobre essa “Era da Exposição”, acho que o homem tem a necessidade de se expor para existir, “Atualizo, logo existo”, e acho que isso vai se tornar cada vez mais necessário para todos nós, mesmo que inconscientemente, parece que tudo que fazemos no nosso dia nós queremos que alguém veja, seja para ter um prestígio ou ser criticado.
Saiba usar a sua exposição.
Como aumentar a doação de órgãos?
Você esperaria 20 mil pessoas na fila para comprar pão? Como você se sentiria se tivesse que esperar nessa fila para receber um órgão novo?
A agência Y&R, criou em maio de 2012 uma ação promocional sensacional para a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, onde fazia os brasileiros enfrentarem uma das coisas que mais evitamos, as filas. Em algumas padarias e supermercados em São Paulo, as senhas das filas iam de números entre 7000 e 27951 (números reais de pessoas na fila de espera para doações de órgãos). A idéia era conscientizar as pessoas sobre a importância da doação de órgãos fazendo com que as filas normais do dia-a-dia aumentassem, assim as pessoas perceberiam como seria angustiante ficar na fila pela espera de um doador.
Após essa ação foi muito impactante e bem feita,fez com que as doações de órgãos aumentassem em 30% até o final de 2012. As pessoas puderam realmente sentir na pele, e muitas delas mudaram suas opiniões sobre doação de órgãos e sua importância em fazer essa fila diminuir.