É fato que concordamos com o Professor Eric Messa quando menciona em seu post no blog http://ecode.messa.com.br/ que, quem controla os meios de comunicação hoje somos nós.
As marcas já não tem mais tanto controle como ela tinham de sua imagem e ações antigamente, agora só é controlado quem se deixa controlar, porque quem faz a comunicação das grandes marcas acontecer nos dias de hoje somos nós nos expondo diariamente nas ruas, os arriscando pelas redes sociais.
Se todos enxergassem esse poder que está em nossas mãos, o cenário atual da comunicação poderia até ser diferente, muitos ainda são facilmente manipulados e controlados pelas marcas por não terem o repertório necessário para branquear a caixa preta e quebrar o sistema, mas quando abrirmos nossos olhos de verdade, veremos tal poder que temos e como nós individualmente conseguimos fazer girar todo o mundo da comunicação sem ao menos perceber muitas vezes.
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Waze e o Crowdsourcing
O Waze é um aplicativo que mistura rede social e GPS. Seu maior diferencial é que as informações são fornecidas por quem usa o aplicativo.
E é ai que entra o “Crowdsourcing”. A coletividade e o voluntariado dos usuários da internet permite criar uma “rede” como essa, onde a informação e produção de conteúdo tem como fonte todos que estão usando o aplicativo, ou seja, todos são beneficiados de uma forma muito eficiente e barata.
Desta forma, imagine que você está no centro de São Paulo e precisa saber onde está o posto de gasolina mais próximo. Caso alguém tenha incluído esta informação no aplicativo, você consegue saber onde está, como ir e a que distância fica o local.
Outra coisa legal do Waze são os grupos. Gente que tem os mesmos interesses ou utiliza sempre as mesmas rotas pode formar grupos para que a interação seja total, além de manter toda a informação atualizada regularmente.
Mais uma campanha voltada para os ativistas de sofá
No post de hoje vamos falar do Aplicativo da Médicos Sem Fronteiras que transforma likes no Facebook em doações. Você se cadastra no site da campanha, integrando seu Facebook, e um post automático será publicado na sua timeline dizendo: “Para cada like nesse post, eu irei doar $1 para a Médicos Sem Fronteiras”. Obviamente, é possível definir a quantia máxima a ser doada, e o app calcula apenas as curtidas dos seus amigos para evitar fraudes.
É uma maneira interessante e até divertida de transformar a obsessão pelos likes em dinheiro real. Algo que muitas vezes foi críticado até pela UNICEF, dizendo que “Likes não salvam vidas”, ou por pessoas que acham que apenas isso não mostra de fato que as pessoas querem doar. Apenas boas intenções não são capazes de ajudar realmente as pessoas, porém com um aplicativo como esse, inovador, isso pode mudar.
A Era da Exposição
Acho que todo mundo que tem um perfil em redes sociais ou pública conteúdo na internet, o faz porque gosta de se “expor”. Seja compartilhando fotos da sua família, do seu dia a dia, tudo, o ser humano tem a necessidade de se expor para os outros. Mostrar sua felicidade, suas tristezas, ele tem a necessidade de ser “ouvido”, e no mundo digital isso é muito mais fácil de acontecer. Você pode ter toda a sua vida mostrada ao mundo, quase como uma celebridade que como diz o texto do Professor Eric Messa, já viviam há muito tempo nessa exposição.
O fato é que toda essa falta de privacidade, querendo ou não querendo, pode tanto ser um entretenimento como também uma arma, se o conteúdo pessoal seu cai em mão erradas. Por isso que é necessário sempre estar atento ao que anda rolando por ai e como e o que você publica em suas redes sociais. Mas defendendo a minha opinião sobre essa “Era da Exposição”, acho que o homem tem a necessidade de se expor para existir, “Atualizo, logo existo”, e acho que isso vai se tornar cada vez mais necessário para todos nós, mesmo que inconscientemente, parece que tudo que fazemos no nosso dia nós queremos que alguém veja, seja para ter um prestígio ou ser criticado.
Saiba usar a sua exposição.
Check-in Here
Foursquare é uma rede social e microblog onde seus usuários podem mostrar onde estão por meio de “check-ins” e localizar outras pessoas que possam estar por perto e que também fizeram seus “check-ins”.
The History Channel: Cultura e dicas históricas
Por volta de 2010, de forma muito inteligente, a ação do History Channel não conduz ao website da empresa ou links promocionais, mas ao oferecer dicas históricas sobre os locais nos quais estamos fazendo check-in, ele agrega valor à marca e admiração aos seus produtos. Acho que o principal a se destacar dessa ação usando o Foursquare, é o fator que agrega valor a marca e a torna produtora de um bom conteúdo para seus usuário e consumidores.
Levando em consideração isso tudo, poderíamos ter aqui no Brasil um uso mais inteligente dessa ferramenta por estabelecimentos e marcas, produzindo um conteúdo diferente, interessante e que principalmente agregue valor a marca e não seja apenas mais um que esteja simplesmente usando de mais uma ferramenta social.
O Passinho Classe A
Para entender melhor esse post vamos começar falando um pouco sobre “Memes”, pois diante dessa campanha da Mercedes muitos não fizeram essa associação.
Quando um video ou uma foto é compartilhado por várias pessoas por ser engraçado ou até mesmo ridículo acaba se tornando os chamados “virais” que através de um “gatilho de massa” feito por alguém influênte que de alguma maneira acaba sendo ligado diretamente com esses videos e a partir disso todos começam a procurar na internet e nas redes sociais gerando uma grande movimentação em torno desses assuntos e assim ficam “memoráveis” em nossas mentes chamando assim Memes.
O exemplo mais recente disso foi o case da Mercedes para o lançamento da Nova Classe A no Brasil usando a música “A Lelek” para mostrar os features do seu novo carro gerando uma grande polêmica em todas as redes socias e na internet em geral proporcionando que o video tivesse mais de 1 milhão de acessos em menos de 48 horas. Muito mais acessos que o outro video da mesma campanha só que com música diferente e alguns detalhes que foram adaptados para a camapanha lançada no Brasil em relação a que foi ao ar no mundo todo.
Podemos dizer que foi uma bela sacada publicitária ao analisar esse case levando em consideração o que discutimos acima sobre “memes”, pois foi exatamente isso que desencadeou esse “viral” na internet.
A Mercedes queria atingir um público mais jovem mudando assim seu target nessa campanha pois a Mercedes tradicionalmente é um carro para os mais velhos. O diferencial oferecido pelo carro que é o dispositivo anti-capotamento casou muito bem com a música que corrigiu um erro de muitos anos atrás da Mercedes onde o modelo antigo da Classe A capotou nos testes e ficou marcada na imprensa. Ou seja, por esse lado vemos somente coisas positivas nessa ação de comunicação da marca, mas também apareceram críticas negativas devido ao fato de a marca ser de alto padrão e estar sendo associada ao funk carioca. Foram muitas as críticas mas afinal, a marca foi o assunto da semana por causa desse video gerando muitos
views no YouTube e compartilhamentos em outras redes sociais e atingindo principalmente o público jovem que era o objetivo por trás de tudo isso. Críticas a parte, mas ao nosso ver, a missão foi cumprida.
Afinal, qualquer publicidade, sendo boa ou ruim, é publicidade.
“Melhor Que Possuir”
Possuir alguma coisa, comprar algo, faz você se sentir definitivamente dono daquilo que você possuiu ou comprou? Será que precisamos possuir, comprar algo pra nos sentirmos “melhor”? Nesse post vamos discutir a opinião de Kevin Kelly em seu artigo falando sobre “possuir conteúdo na internet”. Logo de inicio o autor já quer nos mostrar que de fato só nos sentimos donos de alguma coisa quando compramos ou possuímos ela, e realmente é assim, com bens tangíveis, mas e com os intangíveis?
Podemos também alugar as coisas ao invés de comprar certo? Por que não alugar conteúdos ou produtos na internet? Pois é, esse é um assunto pra se discutir muito, uma vez que no mundo digital você não necessariamente precisa comprar aquilo que você quer parar fazer uso e obter seus benefícios, podemos simplesmente alugar. Muitos tem dificuldades pra entender isso pois estamos acostumados com alugar apenas bens e não serviços. Mas na Web podemos dizer que vivemos em uma “grande loja de produtos pra alugar”, se então vivemos nesse mundo onde podemos alugar as coisas e obter a mesma qualidade do que um produto comprado por que não mudarmos esse pensamento? Nós concordamos com o autor pois a internet é uma meio onde podemos acessar a tudo de graça se quisermos, tudo está disponível para nós e a tendência é esse conteúdo só aumentar. Assim podemos compartilhar(alugar) e todos termos tudo que queremos disponível a hora que precisarmos ou desejarmos e por um preço muito melhor. Melhor que possuir, é, “alugar”.
“Blogando você, seu produto…” e “Manifesto Cluetrain”
Nesse post vamos fazer uma analise e uma co-relação do texto “Blogando você, seu produto ou sua organização para o mundo” do livro Blog com o “Manifesto de Cluetrain” escrito em 1999 por Rick Levine, engenheiro da Sun Microsystems. Pra começar, queria expor uma opinião pessoal sobre o tema que vamos tratar. Realmente é necessário compreendermos melhor essa “revolução mundial no uso da informação” pois é um assunto muito atual e que tem muito a se desenvolver ainda. No texto do livro “Blog”, de Hugh Hewitt, ele fala de uma série de maneiras de se interpretar uma comunicação por meio de blogs, sites, o mundo digital em geral mas mais especificamente dos blogs, onde ele diz que a principal diferença de um blog para um site é a o movimento de informações, um site é muito mais estático do que um blog, o blog meio que é uma conversa com o leitor, algo mais “orgânico” pelo fato de o blogeiro estar constantemente indo atrás de informações de uma maneira mais ativa e menos padronizado como alguns sites, e isso é um ponto a se observar também no Manifesto de Cluetrain e suas 95 teses onde ele também cita a estaticidade e essa maneira mais “fria” com que muitas empresas tratam seus sites. Muitos grandes executivos já estão percebendo isso e mudando a sua relação com o mundo da informação, vendo que para vender, divulgar os seus produtos ele precisa ser mais relevante e mais “atraente” para o consumidor, e um bom blog pode ser muito útil e fundamental nessa comunicação. De fato esse “mercado online” está “começando a se auto-organizar mais rápido” e é preciso estar ligado na velocidade com que as coisas estão acontecendo principalmente no mundo da informação. Concordamos com a tese defendida nesses dois trabalhos de que a informação não precisa mais ser passada de uma maneira “dura” e “fria”, mas sim de um maneira mais “quente”, “viva” e os blogs cada vez mais nos mostram esse lado da moeda.
Realidade aumentada
A realidade aumentada é uma ferramenta usada em ações publicitárias, principalmente em anúncios onde o anunciante interage com o consumidor através da câmera do seu computador, celular e qualquer outro dispositivo que possa ser acessado por ele, tornando assim o anúncio uma experiência interativa muito usada nos dias de hoje. E com o avanço da tecnologia, tende a aumentar a frequêcia com que esses anúncios aparecem no nosso dia-a-dia.
Para saber mais sobre realidade aumentada indicamos esse blog: http://ecode.messa.com.br/2012/05/realidade-aumentada-na-vitrine-da.html
Ação publicitária em realidade aumentada:
Revista Esquire – março de 2012
A revista americana Esquire não teve dúvidas e colocou o ator Robert Downey Jr., que é o protagonista do filme “Homem de ferro”, na capa da edição de março, pormovendo uma nova maneira de ação comercial e de leitura da revista por meio da realidade aumentada, com a qual ele interage constantemente no filme.
“Da cultura das mídias à cibercultura”
É evidente que estamos vivendo em uma fase de “convergência digital”, tudo o que nós conhecemos por mídias convencionais está mudando. De fato com o passar do tempo e o avanço tecnológico isso foi possível e está em constante aceleração e estamos sendo bombardeados por informações e mudanças. No meio desse “caldeirão” de acontecimentos estão a cultura de massas, a cultura das mídias e cultura digital. Apesar de estarem imersas na mesma diversificação, elas tem suas diferenças. O digital é uma maneira mais segmentada de se obter informação devido a uma maior interação de quem busca conteúdo, estamos sendo “treinados” a ir atrás do que queremos e por isso se torna algo mais individual. Ao contrário do que víamos antes onde tudo era dado de uma maneira mais geral, era aquilo que a TV veiculava que estava disponível para consumo da população e não tinha conversa. Por isso essa convergência vem sendo tão discutida, uma vez que, está mudando todo o ritmo de uma sociedade que ainda está se acostumando, apesar de que não é de hoje que isso vem acontecendo, ainda vem muita coisa por ai da cultura das mídias até a cibercultura.